Pode um lisboeta ser turista… em Lisboa?

Os miúdos regressam às aulas e os adultos voltam ao trabalho. Em Lisboa, os turistas fazem por conhecer a cidade palmo a palmo. E o que andam a fazer os lisboetas?

Os jardins, os monumentos, essa Lisboa de bairros típicos e longos passeios de eléctrico, dos restaurantes e do comércio para todos os gostos e feitios, dos museus e de um sem fim de actividades de lazer e cultura, a cidade que vibra à luz do dia e já não se esconde de noite, cosmopolita, tolerante e integrada, que se estende em ócios ao longo do Tejo ou goza os prazeres dos seus miradouros, terraços e rooftops, essa cidade chamada Lisboa que a toda a hora é palmilhada pelos turistas, anda cheia de vontade de ser descoberta pelos próprios lisboetas.

É mais lisboeta quem lá nasce ou quem escolhe Lisboa para ali viver? A pergunta não é tão tonta quanto parece, mas à cidade aplica-se o mesmo consenso que em qualquer centro urbano mundo fora que é alvo da gula dos visitantes e que leva a outra pergunta: um turista de app em riste ou guia na mão e que de propósito vasculha tudo o que Lisboa tem para oferecer tem a intenção e o propósito de conhecer a cidade. E quantos lisboetas fazem o mesmo com a ‘sua’ Lisboa?

Veja-se aquilo a que o alfacinha nem dá importância: a genialidade da calçada portuguesa, a beleza espelhada dos azulejos, a nova arte de rua que transforma muros e edifícios em galerias de arte e essa outra, a arte do metropolitano espalhada pelas estações de transporte subterrâneo. A tudo isto e a muito mais o turista presta atenção. E será o lisboeta capaz de ser turista na sua própria cidade?

Três simples percursos e roteiros servem de teste nestas semanas em que a miudagem está de regresso às aulas, os pais de volta ao trabalho e a casa de retorno às rotinas. E Lisboa, de braços abertos, à espera que a família inteira lhes faça uma visita.

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