SEJAM BEM-VINDOS A ESTE VALE ENCANTADO. LOCALIZADO A 30 KM DA CAPITAL E COM CERCA DE 77,7 KM² DE TERRITÓRIO, O MUNICÍPIO DE ARRUDA DOS VINHOS APRESENTA UM CENÁRIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO, NATURAL E PAISAGÍSTICO ÚNICO.
Um documento de 1172 de doação da vila de Arruda à Ordem de Santiago, mandado lavrar por Dom Afonso Henriques, parece constituir o documento oficial mais antigo encontrado até ao momento, no que respeita à “fundação” jurídica do Município.
No âmbito da Leitura dos Forais Novos, Dom Manuel I atribuiu, em 15 de janeiro de 1517, o Foral à vila de Arruda. Terá sido ainda durante o seu reinado, que D. Manuel I, em virtude de se ter instalado nesta vila, “fugindo” de um surto de peste que assolava Lisboa, em agradecimento à Padroeira, mudou a invocação de Santa Maria de Arruda para Nossa Senhora da Salvação e terá mandado reedificar a Igreja, o que só viria a acontecer após a sua morte, entre 1525 e 1531.
Arruda dos Vinhos foi palco de diversos episódios marcantes na História de Portugal, destacando-se a resistência à 3.ª Invasão Francesa a Portugal, para a qual a população se empenhou na construção das estruturas militares que edificaram as Linhas de Torres e adotou a Política da Terra Queimada. Ainda hoje são percetíveis vestígios dos Fortes do Cego, da Carvalha e do Paço, Monumentos Nacionais, no território.
A paisagem de contrastes vai encantar os amantes da natureza com a possibilidade de percorrerem os passeios pedestres, de BTT, parapente, o geocaching e o Circuito das Linhas de Torres, a par da contemplação nos miradouros concelhios.
A terra da “Bruxa d’Arruda” é única, onde o rural e o urbano convivem. Descubra o vasto património cultural existente nas quatro freguesias (Arruda dos Vinhos, Arranhó, Cardosas e S. Tiago dos Velhos) e visite as Igrejas Paroquiais e o Chafariz pombalino. Uma visita a Arruda dos Vinhos não ficará completa sem uma passagem pelo Centro Cultural do Morgado onde poderá viajar no tempo percorrendo o antigo jardim e as salas de um solar setecentista, hoje Biblioteca Municipal Irene Lisboa.
Deixe-se levar pelos sabores tradicionais da gastronomia e dos néctares únicos desta zona vinícola, reconhecidos a nível nacional e internacional. Ideais para isso são, por exemplo, os momentos altos do Mercado Oitocentista, no mês de junho, do Festival do Caracol e da secular festa em honra de Nossa Senhora da Salvação, marcada pela tradição tauromáquica, em agosto, ou da incontornável Festa da Vinha e do Vinho, em novembro.