À Boleia da Peugeot 508 RXH

Onde a serra e o mar se confundem, a audácia e a irreverência conquistaram as estradas num fim de semana de charme por Sintra e Cascais. Ao volante da nova Peugeot 508 RXH testámos a mais recente aposta da marca do leão, que com garra se lançou no segmento de automóveis premium reformulando aquela que é a linha familiar standard da marca. Um segmento que cresce pelo carisma arrojado do design exterior aliado ao material tecnológico disponível nas diversas versões. O resultado deixa de ser apenas um conforto para a família, mas um aventura para quem gosta de viver a estrada.

220CV à DESCOBERTA DE SINTRA

Sintra foi o primeiro local de passagem. Lugar de mistérios e amores por contar revelou os segredos deste novo modelo, fundindo-se com os seus encantos.

Em dia de verão, onde o calor pairava no ar e o sol refletia sobre o perolado do exterior do carro, foi possível desfrutar das comodidades da vida a bordo, num percurso que partiu de Cascais até ao centro da vila de Sintra. Com um sistema de climatização dos quatro lugares, e ajustes em altura, comprimento e profundidade do banco, cada um pode criar o seu ambiente personalizado. De tal forma que foram precisos fortes motivos que nos fizessem deixar este espaço: os famosos travesseiros da Piriquita.

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A travessia da Volta do Duche inspirou à utilização do modo ZEV do motor, onde o sistema elétrico assume o controlo total, sem emissões de ruído ou CO2. De forma tranquila e com o conforto dos vidros laterais escurecidos observámos as esculturas do “Sintra Arte Pública”, que se prolongavam ao longo da estrada.

Entre os túneis de arvoredos que servem de moldura a esta vila, subimos em direção à Quinta de Regaleira. Ao abrirmos o teto panorâmico entrámos numa história de encantar. Os seus jardins com inúmeras simbologias e referências mitológicas são a materialização da descrição de Hans Christian Andersen que, em visita a Portugal, resume Sintra a “uma verdadeira vinheta das mil e uma noites”.

Apresentado como um “all road” e descrito pela marca como crossover, avançámos com este Peugeot para as curvas das estradas de Sintra, onde os pisos se tornam irregulares, de terra batida, e as lendas de assombrações começam a surgir em conversa. O elevado do carro, em conjugação com um sistema automático de tração integral em situações de perigo, permitiu a mesma leveza de condução num piso inconstante. O seu comportamento é melhor em estrada lisa, mas a sensação de arranque lento que se sente na cidade torna-se vantajoso num piso como este.

Chegamos ao Convento dos Capuchos, também conhecido por “Convento da Cortiça”. De estruturas e decoração despojadas, passa despercebido, como uma extensão da própria paisagem. Pode-se mesmo dizer que seria o cenário ideal do filme de terror que contaria as lendas que nos foram surgindo em mente.

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A fome falou mais alto e partimos em direção ao mar. Fomos recebidos pelo nevoeiro que escondia a Praia Grande. Aqui pudemos observar com maior nitidez os faróis diurnos em LED que, simulando garras felinas, dão uma imagem desportiva ao carro. Houve uma “troca de olhares” que nos fez apaixonar pelo seu design.

Numa das esplanadas dos restaurantes que o local nos oferece, desfrutámos do bom peixe da costa portuguesa e de bebidas refrescantes que tornaram o fim de tarde agradável.

O Sheraton Cascais Resort foi o local onde passámos a noite. Servidos com grande requinte, fomos acomodados numa suite totalmente equipada, com cozinha, máquinas de roupa e louça, ferro, máquinas de chá e café, quase em estilo de apart-hotel. O dia foi concluído com uma das massagens de relaxamento oferecidas pelo seu SPA .

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SOBRE AS ESTRADAS DE CASCAIS

A jornada continuou no dia seguinte, desta vez por Cascais, onde o mar fez os encantos de reis e o sustento de pescadores. Ainda hoje esta vila acolhe a todos, entre jardins, dunas, praias e centros de cultura.

Praticam-se aqui inúmeras atividades devido ao clima agradável e à diversidade de ambientes, sendo o golfe o nosso eleito. Por parceria do hotel com o campo Quinta da Marinha Golf saímos na sua direção. Desenhado pelo lendário arquiteto Robert Trent Jones, este campo situa-se numa área com paisagens naturais inalteradas, com uma esplêndida vista para o mar e grandes desafios. Na bagageira do carro foram arrumados sem esforço dois sacos de golfe, ainda restando espaço dos 423 litros disponíveis para arrumação. A abertura elétrica do mesmo é muito simpática quando temos as mãos ocupadas. Notámos neste momento que o pneu sobressalente não existia e que havia sido substituído por um kit de remendo de furos. Para quem a troca for intimidante, convém saber que este carro vem com um sistema de segurança SOS, que permite através de um simples botão realizar uma chamada de ajuda, processando-se esta automaticamente no caso do disparo dos airbags.

De novo na estrada, deparámo-nos com o centro da vila, que é imperdível. Não resistimos aos encantos da Baía e da Fortaleza da Cidadela, onde a estátua da “Sereia”, em comemoração dos 500 anos dos Descobrimentos, parece entoar as suas melodias. O que nos retorna à realidade é a dificuldade em estacionar. O alarme perimétrico e volumétrico de aproximação de objectos em todo o redor do carro foi uma mais valia para o pequeno espaço encontrado. A câmara traseira, com sensores de distância foi igualmente indispensável. Inserida num touch screen de 7”, este dispõe ainda de um sistema de navegação Wip Nav., com peugeot connect box. Com este até aceder à internet é possível!

A última paragem foi o Guincho. As suas famosas dunas e restaurantes renomados não podem ser excluídos de um passeio de fim de semana. Escolhemos o Bar do Guincho para apreciar o bater das ondas e o cheiro a mar. É um lugar paradisíaco que é atrai muitos amantes de desporto. Nesta estrada o alarme visual de ângulo morto foi muito útil para fugir de algumas bicicletas aventureiras. Aqui usufruímos do sistema de controlo de velocidade, acessível no próprio volante do carro, apreciando o pôr-do-sol.

O cair da noite fez-nos voltar a casa. Os médios acenderam automaticamente, ativámos o modo de descanso dos bancos, aquecendo-os e aumentando o encosto lombar e colocámos o telefone a carregar na entrada USB existente, pois as fotografias haviam sido muitas.

O Peugeot 508 RXH é o primeiro híbrido a diesel de produção em série no mundo. Como tal é de uma economia surpreendente. Durante todo o fim de semana não gastámos mais de 10€ em combustível. O seu sistema start/stop em muito contribui para esta poupança amiga do ambiente e do bolso. Não é precisa a utilização de chave para o funcionamento do veículo, sendo apenas necessária a sua presença dentro do automóvel. Todo o sistema se desliga automaticamente caso saia do seu interior com a mesma no bolso.

Mais do que um carro, um verdadeiro parceiro de viagem, que de forma elegante e espaçosa contribui para tornar um passeio numa experiência memorável. Ficámos bem impressionados com o carro como um todo, filosofando uma próxima viagem na sua companhia.

Vídeo por: Shaun Michael, Oli de Oliveira
Texto por: Carlota Veiga
Peugeot x Bestguide PT

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