A GENTE VÊ-SE À HORA DO BRUNCH

Chegou tarde ao pequeno-almoço? É cedo para almoçar? O Brunch resolve o problema, como um ‘café da manhã com todos’. E há muito por onde escolher

O termo ‘brunch’ é por cá usada a torto e a direito apesar do dicionário de língua portuguesa ainda estar indeciso em abraçar a palavra. Em rigor, é uma ‘expressão’. Estrangeirismo, é uma mistura das palavras ‘breakfast’ e ‘lunch’, uma refeição para quem chegou demasiado tarde ao pequeno-almoço e sente, em apetite ou saudade de calorias, que ainda é demasiado cedo para almoçar. E há, está bem de ver, o Brunch daqueles que chegaram demasiado tarde ao próprio almoço… estabelecendo assim o horário certo da refeição num limbo de seis horas de duração, algures entre as 10h e as 16h.

Os ‘brunchers’ (sim, que já têm nome próprio) começaram por ‘inventar’ a refeição à conta das noitadas de sexta-feira e sábado ou manhãs de feriado. Enfim, nunca chegavam a tempo ao ‘breakfast’. Não é regra universal, já que o fim-de-semana também é terreno de brunchers que gostam de ter a família à sua volta naquele horário em que aparentemente cada um salta da cama quando lhe dá na gana. Coisa de mesa cheia e cardápio colorido como um espetáculo de variedades.

Dito assim, a ementa é forçosamente variada. O Brunch é empurrado por vezes à condição de um café da manhã perigosamente parecido às euforias calóricas do pequeno almoço inglês, norte-americano ou brasileiro: carnes frias, salsichas, saladas, fruta, pastelaria e sopa, regados também a sumos e até vinho ou champanhe, no caso dos populares brunches celebratórios.

A opção mais popular na arte de servir um Brunch é o buffet, praticado em hotéis mas também usado por casa. No Brasil, por exemplo, são muito requisitadas empresas que organizam brunches que incluem música suave para não perturbar as conversas, DJs ou mesmo música ao vivo. O Brunch, em terras de Vera Cruz, é um ‘must’ em aniversários.

Os ingleses têm sempre à mão receitas de Brunch. Um trio que nunca falha o menu inclui sopa miso, eggs benedict ou lombo de porco… Os americanos comem o que lhes é costume, rápido e tradicionalmente calórico e nem sempre no melhor dos sentidos. Mas é nos Estados Unidos que reside a maior comunidade anti-brunch. A razão? A desfaçatez com que os brunchers perturbam a tranquilidade bairrista a partir dos fins de manhã de sábado, de tal forma a refeição se tornou popular e não apenas entre os que nunca chegam a horas a coisa alguma. Os fartos de tal gente fazem até campanha dizendo que o brunch dos ‘states’ tem muito pouco de fresco, com os chefs a ‘afogar’ os restos da semana em molhos pesados. Não é bem verdade, mas vem para provar que por mais brilhante que seja o conceito, há sempre alguém do ‘contra’.

Nós somos totalmente a favor e explicamos porquê, como e onde nas nossas escolhas do melhores lugares para comer os melhores brunches.

ROTEIRO DO BRUNCH

A tendência já chegou a todo o lado. Em Lisboa, Cascais, Sintra e Oeiras não falta onde comer um bom brunch.

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