A Lisboa e o very typical que também é nosso

Dos diferentes miradouros da cidade se vislumbra uma mão cheia de bairros ditos típicos, aqueles onde é suposto encontrar a Lisboa onde cada vez mais lisboetas encontram razões para temer que a cidade esteja perdida. Não está, longe disso, e em diferentes casos são as novas gerações a tomar as rédeas do destino. Há um drama imobiliário a pairar sobre os moradores e as suas casas, e todo o turista sente essa má vontade na pele. Um lisboeta que de regresso de férias decida de uma vez por todas conhecer a cidade onde nasceu tem de explorar esses bairros, conhecer as suas gentes, saber das suas inquietações, perceber o que está a acontecer à sua terra.

E há muito para onde ir. As renovadas associações culturais e sociedades recreativas, a vitalidade do comércio tradicional e, inevitavelmente, desse outro que veio de fora e por cá se estabeleceu multiplicando a oferta e o colorido da cidade, a versatilidade da arquitectura e os lugares de visita obrigatória bairro a bairro: os cafés de ponto de encontro, os mercados, esses antigos e novos terraços apontados aos bairros vizinhos ou, sempre que possível, à beleza espelhada do rio Tejo. Do gourmet ao bairrismo mais exacerbado, o lisboeta tem de calcorrear os bairros da sua própria cidade. E à luz do dia, de preferência, que nem o turista percebe como é que um alfacinha só se orgulha de se perder no tal ‘very typical’ de noite e só em tempo de santos populares…

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